sábado, 31 de agosto de 2013

Sebastião Salgado


O doutor em economia Sebastião Salgado somente assumiu a fotografia quando tinha uns 30 anos, mas a atividade tornou-se uma obsessão. Seus projetos de anos de duração capturam lindamente o lado humano de uma história global que muitas vezes envolve morte, destruição e ruína. Aqui, ele conta uma história profundamente pessoal da arte que quase o matou, e apresenta imagens espetaculares de seu trabalho mais recente, Genesis, que documenta um mundo de pessoas e lugares esquecidos.



http://www.ted.com/talks/sebastiao_salgado_the_silent_drama_of_photography.html





24/08/2012 - 

Menina eternizada em foto de Sebastião Salgado ainda é sem-terra

PAULO CEZAR FARIAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA EM QUEDAS DO IGUAÇU (PR)

Aos cinco anos de idade, Joceli Borges foi retratada pela famosa câmera de Sebastião Salgado ao lado dos pais, que peregrinavam pelo interior do Paraná em busca de um lote de terra.
Aquele rosto sujo de olhar provocativo virou capa de livro e ganhou espaço na mídia, em museus e em galerias do Brasil e do exterior.
Passados 16 anos, a jovem de 21 anos continua uma trabalhadora rural sem terra.
Íntegra da reportagem em:







Dizeres de alguém...
Repasso este notável video com a breve palestra de Sebastião Salgado.
Este genial artista possui centenas de ensaios fotográficos magníficos onde se nota seu olhar crítico, filosófico e artístico sobre a realidade humana, sobre o mundo...

Se ainda não assistiu, assista a apresentação de Sebastião Salgado, intercalada com suas fotos surpreendentes, traduzindo sua ânsia por um mundo melhor, o que consequentemente nos leva a pensar, a sair de nosso torpor e a querer agir.
Aprecie!

Wittgenstein - "Tractatus Lógico-Philosophicus"




Wittgenstein - "Tractatus Lógico-Philosophicus"



O "Tractatus Lógico-Philosophicus", do filósofo Ludwig Wittgenstein na forma de um monólogo. Wittgenstein revolucionou as noções da linguagem e da teoria do conhecimento com o seu tratado.

Semiótica Peirceana

Charles Sanders Peirce (1839-1914)

Direção: Mayrhara
Narração: Bruna Cita e Talita Gonçalves
Edição: Mayrhara Silvério
Biografia: Talita Gonçalves
Análise: Lucas Veloso
Pesquisa: Jéssica Ambrósio e Pedro Henrique Soares



Trabalho de semiótica, apresentado à Prof.ª Mariangela Fazano por alunos do 1º termo C de Comunicação Social da FACOPP / Unoeste.

Pedro Sampaio: A Semiótica de Peirce

Pedro Sampaio: A Semiótica de Peirce:

Charles Sanders Peirce foi o fundador da semiótica, do pragmatismo, além de ser considerado um dos maiores lógicos, matemáticos e filósofos ...

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O Desejo, o apego, a repressão e o sofrimento


Ninguém discute o fato de que é natural ter desejo e que ele tem um papel motivacional em nossa vida. 

Mas há uma diferença crucial entre as profundas aspirações que temos ao longo da nossa vida e o desejo, que não é mais do que uma avidez, um tormento, uma obsessão. 

O desejo pode assumir formas infinitamente variadas: podemos desejar um copo de água fresca, alguém que amamos, um momento de paz, a felicidade alheia; podemos também desejar a nossa própria morte. 

O desejo tanto pode nutrir a nossa existência quanto envenená-la.

Algumas Funções da Linguagem...



Algumas Funções da Linguagem: Cultura, Informação e Controle

A cultura de um grupo pode ser interpretada como um tipo de sistema semiótico, um sistema de textos, e, enquanto tal, um sistema perceptivo, de armazenagem e divulgação de informações.
Para a semiótica, a cultura nada mais é do que um “conjunto de informações não hereditárias que são armazenadas e transmitidas por um determinado grupo”. Tendo em vista que a cultura compõe-se por traços distintivos, as informações vinculadas a uma coletividade configuram-se como um subconjunto caracterizado por um certo padrão de ordem.

“A compreensão de produção simbólica de uma sociedade se dá pela análise das trocas informacionais que ocorrem tanto no interior de uma dada organização, como entre diferentes estruturas".

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A mente iludida



O que nós normalmente chamamos de mente é a mente iludida, um vórtice turbulento de pensamentos chicoteados pelo apego, raiva e ignorância. Esta mente, ao contrário de consciência iluminada, está sempre sendo levada por um engano após o outro.
Pensamentos de ódio ou anexo de repente surgem sem aviso, desencadeados por  circunstâncias, como um encontro inesperado com um inimigo ou um amigo, e se não forem imediatamente dominados com o antídoto adequado, eles rapidamente se enraízam e proliferam, reforçando o predomínio habitual de ódio ou de fixação na mente e na adição de mais padrões cármicos.
No entanto, por mais forte que esses pensamentos possam parecer, eles são apenas pensamentos e acabarão por se dissolver de volta para o vazio. Depois de reconhecer a natureza intrínseca da mente, esses pensamentos que parecem aparecer e desaparecer todo o tempo já não podem enganá-lo. Assim como a forma das nuvens, passam por um tempo, e depois se dissolvem de volta para o céu vazio, tão iludidos pensamentos surgem, permanecem por um tempo, e, em seguida, desaparecem no vazio da mente... na realidade nada aconteceu.
Quando a luz solar incide sobre um cristal, luzes de todas as cores do arco-íris aparecem, mas eles não têm nenhuma substância que você possa apreender. Da mesma forma, todos os pensamentos em sua infinita variedade – devoção, compaixão, nocividade, desejo – são totalmente sem substância. Não há pensamento que seja algo diferente do vazio, se você reconhecer a natureza vazia de pensamentos no momento em que surgem, eles vão se dissolver. Então, apego e ódio nunca serão capazes de perturbar a mente. Emoções iludidas entrarão em colapso, por si mesmas. Não há ações negativas sendo acumuladas, de modo que não seguirão sofrimentos.

Dilgo Khyentse Rinpoche.


FONTE: sobrebudismo.com.br/

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Batra abre inscrições para o Torneio Cidadania Consciente

23/08/13 05:00 - JORNAL DA CIDADE DE BAURU - Geral

Batra abre inscrições para o Torneio Cidadania Consciente


Alunos do ensino médio de escolas da rede pública de Bauru e região podem concorrer a uma bolsa de estudo, laptops e até a prêmios em dinheiro no Torneio Cidadania Consciente, organizado pela ONG Bauru Transparente (Batra). As inscrições estão abertas e os jovens podem participar de forma individual ou em equipes.
De acordo com o membro e organizador do projeto, Silvio Maximino, o torneio vem ao encontro dos objetivos da organização, de difundir o conhecimento de assuntos relacionados à política. “Pretendemos promover a conscientização e a sensibilização do jovem em relação a temas importantes ligados ao exercício da cidadania”, diz.
O Torneio Cidadania Consciente é dividido em duas partes: o concurso de redação e a disputa em equipes com perguntas objetivas. Segundo Silvio, a Batra disponibilizará gratuitamente aos alunos e professores participantes o livro “Cidadania Consciente no Regime Democrático”, desenvolvido pela ONG.
A intenção é que as equipes se preparem antecipadamente com o conteúdo do livro para responder as perguntas. O evento está previsto para o dia 19 de outubro, às 13h30 na Instituição Toledo de Ensino (ITE).
No concurso de redação os alunos deverão desenvolver um texto dissertativo sobre o tema “Como a Lei da Transparência favorece a cidadania em Bauru?”. As redações serão analisadas por uma comissão de professores convidados. 



Inscrições
Para se inscrever no concurso de redação, a escola deve encaminhar os textos dos alunos por meio de carta registrada para a Batra até o dia 20 de setembro. Cada instituição de ensino poderá inscrever no máximo duas redações. O endereço da ONG é na rua Monsenhor Claro, 11-62, Vila Mesquita, CEP 17014-360.

Já para o Torneio Quiz, a escola deve inscrever equipes até o próximo dia 30. Cada grupo deve ser composto por quatro alunos titulares e um suplente, além de ter um professor responsável que será o orientador da equipe. A ficha de inscrição pode ser solicitada pelo e-mail bauru.transparente@gmail.com ou pelo site www.batra.org.br.
Premiação
O aluno autor da melhor redação ganhará uma bolsa de estudo para cursinho pré-vestibular. O segundo colocado receberá o prêmio de R$ 1 mil em dinheiro e o autor do terceiro texto escolhido ficará com R$ 600,00. A divulgação do resultado e a premiação vão ocorrer no dia 5 de outubro, às 13h, no auditório Véritas na Universidade Sagrado Coração (USC).
Os alunos das três equipes vencedoras do Torneio Quiz ganharão laptops. Já os professores receberão tablets e as escolas, equipamentos Datashow.
Além das equipes mais bem pontuadas, as torcidas também serão avaliadas nos quesitos animação, organização e respeito aos adversários, podendo ganhar prêmios.

FONTE: 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

relações entre Linguagem, Cultura e Conhecimento



Breve introdução sobre as relações entre Linguagem, Cultura e Conhecimento


Se é verdade que a cultura tem influência no desenvolvimento da linguagem, que querem dizer os teóricos e filósofos quando afirmam que a linguagem cria a realidade

Por outro lado, o que querem dizer quando afirmam, ao contrário, que a linguagem reflete a realidade?

A. Schaff, importante filósofo marxista polonês (1913-2006), fez estudos sobre o papel ativo da linguagem no processo do pensamento.  
De que modo o processo de conhecimento estaria indissociavelmente ligado à práxis
Em que medida podemos afirmar que a linguagem influencia o estado e o desenvolvimento da cultura?

Somos livres... ou não?


Muitas vezes em nossa vida diária, nos vemos prisioneiros ou vítimas de certa situação, circunstância ou pessoa. Noutras vezes, temos a sensação de sermos livres para decidir e agir.
Mas existe de fato aprisionamento? 
Você é realmente a vítima? Ou é o protagonista? 
Existe liberdade ou tudo é predeterminado?



Uma citação para reflexão:

“Um gafanhoto não tem outra opção a não ser agir como um gafanhoto. Jamais fará mel ou polinizará plantas como as abelhas fazem. O comportamento de um gafanhoto é rígido, mas um ser humano é único nesse sentido, podemos agir como uma abelha ou como um gafanhoto. Somos livres para mudar e manipular os padrões com os quais interagimos com o mundo. Podemos viver em simbiose ou como um parasita.”

~ trecho de “A Espiral“, segunda parte do documentário “Mundos Externos, Mundos Internos”, de Daniel Schmidt

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A voz das ruas e a Internet

20/08/13 05:00 - Coluna Opinião - JORNAL DA CIDADE - BAURU

A voz das ruas e a Internet

Luciano Olavo da Silva
Vimos, em junho e julho, a reprodução nacional de um fenômeno que outrora ocorria apenas em pequenos ambientes, onde as pessoas, conectadas pela proximidade física, formavam uma rede local. Ainda acontece em auditórios e teatros: o surgimento de um liame inconsciente entre os presentes leva-os a comportamentos padronizados, induzidos pela marcha da peça, com simultâneos aplausos, vaias, lágrimas e sorrisos.

Nesses casos, a falta de liderança impede a síntese racional de um discurso acerca do espetáculo, obrigando seus produtores a presumirem a “crítica” a partir das emoções externadas pela plateia que se manifesta em rede. Todavia, vaias e aplausos decorrem de uma ação convicta ou muitos simplesmente acompanham o coro para evitar o constrangimento de permanecerem inertes enquanto a rede age? Será que alguém foi introduzido na plateia para iniciar aplausos e vaias e, assim, conduzir a rede? Sem um discurso claro, que parâmetros serão utilizados para corrigir o show?

Inner Worlds, Outer Worlds - Part 1 - Akasha


“A real crise em nosso mundo não é a crise social, política ou econômica. É uma crise de consciência, uma incapacidade de experimentarmos diretamente nossa verdadeira natureza. Uma incapacidade de reconhecer essa natureza em todos e em todas as coisas.”
~ trecho de Inner Worlds Outer Worlds (2012)
Abaixo segue a primeira parte de Inner Worlds Outer Worlds,



Um documentário recém-lançado e intitulado “Mundos Internos, Mundos Externos” (Inner Worlds Outer Worlds), do canadense Daniel Schmidt, explora de maneira rica e visualmente atraente a conhecida sabedoria antiga – Védica e Hermética - que afirma que “Assim como no microcosmo, também no macrocosmo”.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

você sabe quem você é?


A vida é uma oportunidade, uma oportunidade para você se realizar.

Você pode perdê-la, muitos a perdem - são raras as pessoas que a aproveitam. Essas poucas pessoas são aquelas que entram em seu próprio mundo interior.

Viver preocupado com dinheiro, poder e prestígio é um grande desperdício.

O principal interesse de uma pessoa deveria ser a resposta a "Quem sou eu?".

Não fique satisfeito enquanto não souber isso.

Tome uma decisão importante no fundo de seu ser:"Tenho de descobrir isso", porque essa decisão se torna uma semente.


Osho, em "Meditações Para o Dia"
Publicado no blog palavras de Osho


sábado, 17 de agosto de 2013

DIÁLOGOS DO SABER - POLÍTICA E CIDADANIA'

excelente debate para quem se interessa pelos temas "educação", "filosofia da linguagem" (Bakthin), "política" e exercício da cidadania...


ACESSE O DEBATE SOBRE O TEMA NO LINK ABAIXO:

TV FIB PROGRAMA DIÁLOGOS DO SABER - POLÍTICA E CIDADANIA 

“Para Onde Vamos A Partir Daqui”

No dia 16 de agosto de 1967, o pastor protestante Martin Luther King Jr (1928-1968), ativista político pelos direitos civis dos negros e do amor ao próximo, defensor do movimento da não-violência e Prêmio Nobel da Paz (1964), fez um grande discurso chamado “Para Onde Vamos A Partir Daqui” (do inglês “Where Do We Go From Here”), que tem alguns trechos selecionados traduzidos por este blog abaixo (e com o ótimo áudio original na sequência). Autor do famoso discurso “I Have A Dream” (Eu Tenho Um Sonho), de 1963, Luther King consegue no discurso abaixo unir assuntos como a reflexão da submissão do povo aos domínios do petróleo e outros recursos naturais ao enaltecimento do amor entre todos os seres humanos — e “não estou falando de uma tolice emocional”, discursou ele, “mas de um amor forte e determinado“.
Era outra época, há mais de 45 anos, onde Comunismo e Capitalismo ocupavam a pauta política, quando os Estados Unidos viviam as críticas à Guerra do Vietnã, que ainda levaria 8 anos para acabar, e tempos em que Luther King planejava uma espécie de “Occupy Washington DC” com seu movimento “Poor People’s Campaign”. Menos de um ano depois desse discurso, Martin Luther King Jr foi assassinado em um hotel em Memphis, Tennessee (EUA).

Seguem alguns trechos do discurso:

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

a Lei universal de Causa e Efeito, na versão cristã

Carta aos Gálatas*

capítulo 6:7




"(...), se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.
2Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.
3Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
4Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro.
5Porque cada qual levará a sua própria carga.
6E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.
7Não vos enganeis: Deus não se deixa escarnecer; porque aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
8Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna". (...)




* A Epístola aos Gálatas, chamada por muitos de “A carta magna da Igreja foi redigida pelo apóstolo Paulo, por volta dos anos 55-60 d.C e foi inicialmente endereçada às igrejas da Galácia (região da Ásia Menor).
A epístola é uma apologia da doutrina da justificação pela fé, trazendo uma série de advertências contra certos costumes e crenças do judaísmo fundamentalista, em defesa da liberdade cristã, em oposição ao rigor da observância das cerimônias da lei (Torah).

A questão da origem e da função da Linguagem





A questão da origem e da função da Linguagem: uma breve introdução

Qual a possível relação entre as palavras e as coisas? Seriam os nomes dados aos seres, meras convenções ou seriam naturais/inerentes aos seres?

A crença de que o nome tem um poder intrinsecamente associado à coisa ou pessoa portadora dele é milenar. Na Antiguidade, muitos consideraram que o nome era parte indissociável do seu próprio ser. O nome de uma pessoa seria tão parte dela como qualquer outra parte do seu corpo. Por vezes, o nome adquiria até um caráter sagrado, sendo que ao seu portador caberia honrá-lo. 



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

o sentimento da auto-importância


A ideia fixa que temos de nós mesmos como sólidos e separados uns dos outros é dolorosamente limitadora.

É possível se mover dentro do drama de nossas vidas sem acreditar tão fervorosamente no papel que desempenhamos.

Levar-nos tão a sério, e nos dar tanta importância em nossas próprias mentes, é um problema para nós; nos sentimos justificados em ficar irritados com tudo, nos sentimos justificados em nos autodenegrir ou em achar que somos mais espertos que as outras pessoas.

A auto-importância nos machuca, limitando-nos ao estreito mundo de nossos gostos e desgostos.

Terminamos morrendo de tédio com nós mesmos e nosso mundo. Terminamos nunca satisfeitos.

Temos duas alternativas: ou questionamos nossos condicionamentos ou não. Ou aceitamos nossas versões fixas sobre a realidade, ou começamos a desafiá-las.

até aqui, o trecho do livro “The Pocket Pema Chodron“, por Pema Chodron.




Sabe qual o maior problema de ser orgulhoso?
achar que se é melhor do que se é...

Sabe qual o segundo maior problema de ser orgulhoso?
achar que se é pior do que realmente se é...

sabe qual o problema do orgulho morar aí?
Se humilhado, experimenta o amargor da vergonha;
Se ofendido, a salmoura da raiva;
Se algo ou alguém não corresponde à expectativa,
degusta o azedume da frustração.
E tudo para quê?

Sua autopresunção, disfarçada de amor-próprio
nada acresce, exceto a água podre da mágoa...
não acresce nada ao que alguém sempre foi, 
nem tira nada do que se é.
Pelo que  dizem ou lhe fazem,
se deprime, se irrita... ou se alegra e se empolga...
tanto faz!
Alguém torna-se "mais" ou torna-se "menos" pelo que lhe disseram ou mesmo pelo que lhe fizeram?

O que fica então?
Gigantesco desperdício de tempo, energia e consciência... 
consciência que ali ficou dormida.

silvio mmax.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O que pensamos ser consciência não é suficiente

O estado de inconsciência é como as raízes de uma árvore. As raízes da árvore permanecem debaixo do solo, você não as vê. Assim é nosso inconsciente, é subterrâneo. Não o vemos, mas ele afeta tudo: afeta os galhos, as folhas, as flores. 

Nossas raízes estão ocultas, mas são muito importantes — são a parte mais importante da árvore. E, se você não compreende suas próprias raízes, não pode realmente experimentar sua existência total.

sábado, 10 de agosto de 2013

BATRA REALIZA 1º TORNEIO INTERESCOLAS DE BAURU E REGIÃO



BATRA REALIZA TORNEIO INTERESCOLAS E CONCURSO DE REDAÇÃO EM BAURU

A BATRA está organizando junto às escolas públicas do ensino médio de Bauru e região, o Torneio Cidadania Consciente, o qual consiste em promover a conscientização e a sensibilização do jovem bauruense em relação a temas importantes ligados a temática da cidadania.
Este projeto vem de encontro a um dos objetivos da ONG, que é abordar e difundir o conhecimento de diversos temas relacionados à vida política e ao exercício da cidadania no regime democrático, apresentando uma série de possíveis ações apartidárias com o intuito de informar o cidadão sobre o seu papel no processo político do qual ele faz parte.

índios presos e torturados na Ditadura Militar

 Como os índios foram presos, torturados e brutalizados durante a ditadura militar


O vídeo que você vai assistir abaixo retrata a história da "Fazenda Guarani", situada no município de Carmésia, bem como do Reformatório Agrícola Indígena Krenak, no município de Resplendor, sudeste de Minas Gerais.

É um documentário forte, tenso e pungente que analisa, com imagens da época e da atualidade, o horror que foi a cadeia institucionalizada pela ditadura militar para prender índios contrários às determinações e ordens de chefes de postos e delegados da Funai ligados à política militar da época.







sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Introdução à Filosofia da Linguagem

 O surgimento da linguagem é um fato fundamental na história humana. Não seria possível a organização dos seres humanos em sociedade sem a linguagem e vice-versa. Isso indica que a linguagem e a vida em sociedade devem ter surgido praticamente ao mesmo tempo. É difícil determinar qual a origem da linguagem, pois não há muitas pistas a seguir.
As primeiras explicações sobre a origem da linguagem têm seus fundamentos na religião. Inicialmente haveria apenas uma língua, em que cada palavra teria apenas um significado. Mas como explicar a diversidade das línguas? A investigação filosófica da linguagem pode ser encontrada já nos textos de Platão, Aristóteles e estóicos.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Apenas uma estátua


publicado no Jornal da Cidade em 06/08/13 05:00 - 
 

Opinião2

Apenas uma estátua


Luciano Olavo da Silva

Como qualquer outro símbolo, uma singela estátua terá o sentido abstrato que nós prestarmos a ela. Enquanto as manifestações forem banalizadas com causas estúpidas, tentando atingir uma estátua inerte, esses que se manifestam deixam de se informar sobre os reais e concretos problemas do cotidiano, e, por livre escolha, se apartam dos meios lícitos e institucionais disponíveis para combater tais problemas.


Folha de S.Paulo – www1.folha.uol.com.br 
Fazer manifesto só para ser do contra é tão nocivo quanto nunca se manifestar sobre coisa alguma. Qualquer ação humana tem que se pautar por critérios éticos e deve, necessariamente, perseguir um fim ÚTIL. Por isso, espero que esse movimento, em algum momento, ache um oponente ao qual seja digno opor resistência. Nietzsche, o filósofo, disse certa feita que ele só atacava o que estava acima, pois uma luta sempre dá alguma dignidade e altivez àquele contra quem se combate, e não seria justo dignificar com o combate quem não tinha dignidade por natureza.

A estátua em questão, que como qualquer outra não tem a menor relevância para as questões sociais que assolam o povo, só ganhou alguma “importância” porque a falta de critério de alguns fez com que grande energia e atenção fossem dedicadas a ela. É realmente lamentável.

Essas são as causas da geração que se arvorou da tarefa de mudar o Brasil? Se for, creio que não avançaremos muito. Todavia, tenho esperança de que seja apenas uma ilha de sombra em um mar de luz renovadora. Pode ser que essa ilha também venha a se iluminar em algum momento!

Se do ponto de vista pessoal não tenho nada que possa ser classificado como uma apologia à estátua, também é verdade que não acho motivações para opor uma luta contra ela, que foi adotada como um símbolo pela loja que a instalou, não pelo município. Tenho para mim que o surpreendente destaque nacional dado a essa questão nos ridiculariza e desqualifica enquanto cidadãos, pois, a pretexto de participação política, apresenta ao Brasil esse tipo de manifesto vazio originado em Bauru, cujos habitantes, em geral, tem aspirações bem mais nobres. 



O autor, Luciano Olavo da Silva, é analista judiciário e especialista em Direito Eleitoral

O que é antropologia? O que é cultura?



A Antropologia é uma ciência específica por adotar métodos e procedimentos próprios, objetivos claros e uma sistematicidade singular. Não há um conceito único e definitivo sobre o que é a antropologia. Segundo Marconi & Presotto (2007), a Antropologia seria uma ciência do biológico e do cultural, tendo como objeto de estudo, o homem e suas obras.

A Antropologia Cultural estuda os aspectos socioculturais do homem, abarcando principalmente os seguintes aspectos: 
  • arqueológico; 
  • etnológico; 
  • lingüístico.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Caos 'versus' Eros, na Educação

Caos 'versus' Eros na Educação


Não é preciso ser experto em filosofia da educação, sociologia ou administração, para constatar a falência do que chamam sistema educacional brasileiro. 


As políticas educacionais têm se mostrado paupérrimas e obsoletas, nem adaptadas aos propósitos neoliberais, muito menos ainda comprometidas com algum projeto progressista de transformação social. 


Ao contrário, apesar dos discursos politicamente corretos e de dados estatísticos questionáveis, o que se vê é uma prática sistemática de desvalorização do profissional da educação, que já vem de muitos ontens. A ordem é desmoralizar... iniciando pela filosofia e terminando com o educador.
Mudanças pontuais aqui e ali, aliadas a uma remuneração ridícula e a péssimas condições de trabalho são a receita certa para o desastre. Estamos em rota de colisão com o caos... Assim, todos sabemos que não importa qual filosofia ou pedagogia se adote: todas fracassarão, enquanto projeto macro. O que nos importa desvendar agora é: a quem e por que interessa o caos na educação?