terça-feira, 30 de dezembro de 2014

O incrível poder do som sobre a matéria


CYMATICS: ciência e música - Nigel Stanford

Observe as impressionantes imagens reais nos vídeos e você terá pelo menos uma vaga ideia do poder do som sobre a matéria (elementos líquidos ou sólidos).
A ciência já sabe há muito que a matéria sofre efeitos físicos do som. Ondas sonoras em quaisquer frequências assumem formas geométricas definidas e produzem efetivamente efeitos físicos perceptíveis e imperceptíveis sobre outros corpos materiais...
Ora, como também somos corpos (constituídos de sólidos e líquidos), é de se esperar que também nós, seres vivos, soframos efeitos de ondas sonoras (assim como já sabemos que ocorre com as ondas de luz...)
Podemos seguramente afirmar que a matéria é tão susceptível ao poder do som (harmônicos ou desarmônicos) quanto uma mente humana costuma também ser a palavras suaves e grosseiras, sejam elas direta ou indiretamente dirigidas. Recebemos sons e imagens naturais, mas também recebemos de outras pessoas e mídias, uma quantidade absurdamente grande de sons e imagens artificiais que têm portanto seus efeitos, ainda desconhecidos pela ciência ortodoxa... 
Considerando, portanto, a premissa de que nosso corpo físico é constituído de compostos químicos liquefeitos e sólidos, torna-se inteligente de nossa parte ficarmos mais atentos também aos nossos alimentos visuais e sonoros, 'ingeridos' diariamente, já que muito provavelmente estamos sofrendo seus efeitos, consciente e inconscientemente, desde o nível físico até o psíquico...
Filosoficamente, poderíamos até especular quão profundos poderiam ser os efeitos sonoros de certos ruídos, músicas e palavras a que somos submetidos diariamente... Mais grave ainda é considerar que sons emitidos por um determinado tempo e intensidade têm seguramente um efeito quase que totalmente desconhecido, já que tais efeitos independem de nossa percepção consciente desses mesmos sons. Noutras palavras, o filtro da racionalidade e até mesmo da cultura do sujeito, pouco pode contra esses efeitos. Nosso intelecto ou nossa mente simplesmente não pode anular seus efeitos pelos meios convencionais conhecidos.

silvio mmax.

  Acesse o link abaixo para assistir CYMATICS: ciência e música - Nigel Stanford



 




https://www.youtube.com/watch?v=uENITui5_jU

domingo, 28 de dezembro de 2014

Amethystium: Enchantment


estilo: Esoteric new-age music  
- Álbum: Odonata   -  

site: http://amethystium.com
 

Amethystium é um projeto de música ambiente/eletrônica criada pelo produtor e compositor norueguês Øystein Ramfjord. 

Enchantment:


mitologia grega

“Pois bem, no princípio nasceu Caos; depois, Gaia de amplo seio, a eterna base de tudo ”
(Ἤτοι μὲν πρώτιστα Χάος γένετ'· αὐτὰρ ἔπειτα Γαῖ' εὐρύστερος, πάντων ἕδος ἀσφαλὲς αἰεὶ).
 

Hesíodo, Teogonia, 116-7.

sábado, 27 de dezembro de 2014

corpo, pensamento e consciência: K. Wilber


“Temos aprendido a utilizar o pensamento para transcender o corpo, entretanto, não sabemos nos servir da consciência para transcender o pensamento”.  

(Ken Wilber)

a guerra não declarada: indígenas x ruralistas

PEC 215 é arquivada, mas a guerra não acabou

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em Cidadania Ativa


Após mobilização de índios e seus aliados, proposta que dificulta a demarcação de Terras Indígenas é arquivada. A pauta, no entanto, ainda pode “ressuscitar” nos próximos anos.
A sessão da Comissão Especial da Câmara dos Deputados estava em andamento, desde ontem de manhã, em plenário repleto de ruralistas. Os deputados favoráveis à PEC 215 - Proposta de Emenda Constitucional que dificulta a demarcação de Terras Indígenas, uma das maneiras mais eficientes de proteger as florestas e seus povos - começavam a ficar agitados com a demora do início da votação.
Enquanto isso, os parlamentares favoráveis à causa indígena tentavam de todas as maneiras obstruir o pleito. Do lado de fora, um grupo de aproximadamente 50 índios – impedidos de acompanhar a reunião - entoava cânticos e dançava, pedindo ajuda a seus deuses.
Se foi efeito da pajelança ou não, o fato é que o céu de Brasília enegreceu. A tempestade que se seguiu derrubou a energia de toda a Câmara Federal e a votação, tida como certa pelos ruralistas, teve que ser cancelada. E foi assim que a PEC 215 iniciou sua jornada rumo a “gaveta de propostas”.
A saga da votação da PEC 215
Na tarde de quarta-feira, o Congresso finalizou as votações do ano legislativo sem que a proposta tenha sido votada pela comissão especial que a analisava. Com isso, foi arquivada, em uma vitória importante para defensores do meio ambiente, povos indígenas, populações tradicionais, da democracia e dos direitos humanos.
O projeto visa transferir do Executivo para o Legislativo a prerrogativa de formalizar Terras Indígenas, Unidades de Conservação e Territórios Quilombolas, entre outros retrocessos para os direitos socioambientais. Se aprovada, significaria, na prática, a paralisação definitiva dos processos de oficialização dessas áreas protegidas.
As últimas duas semanas foram particularmente tensas para os opositores da proposta.

"indivíduo" versus "multidão"


Toda multidão é uma multidão heterogênea, mas nenhum indivíduo o é. Cada indivíduo é uma consciência autêntica. No momento em que ele se toma parte da multidão, ele perde a sua consciência; então ele é dominado pelo coletivo, pela mente mecânica.


Eu não quero multidão alguma no mundo. Não importa se eles se juntaram em nome de religiões, ou em nome de nacionalidades, ou em nome de raças. Como tal, a multidão é feia, e as multidões cometeram os maiores crimes no mundo, porque a multidão não tem consciência. Ela é uma inconsciência coletiva.

A consciência torna a pessoa um indivíduo - um pinheiro solitário dançando ao vento, um solitário e ensolarado pico de montanha em sua completa glória e beleza, um solitário leão e seu rugido tremendamente belo que ecoa por quilômetros nos vales.

A multidão é sempre de ovelhas, e todo o esforço do passado tem sido o de converter cada indivíduo em uma peça de engrenagem, em uma parte morta de uma multidão morta. Quanto mais inconsciente ele é, e quanto mais o seu comportamento é dominado pela coletividade, menos perigoso ele se toma. Na verdade, ele se toma quase inofensivo. Ele não pode destruir nem mesmo sua própria escravidão.

Pelo contrário, ele começa a glorificar sua própria escravidão - sua religião, sua nação, sua raça, sua cor. Essas são as suas escravidões, mas ele começa a glorificá-las. Como indivíduo ele não pertence a nenhuma multidão. Toda criança nasce como um indivíduo, mas raramente um homem morre como um indivíduo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Desmatamento e o ‘tsunami atmosférico’

Desmatamento provoca ‘tsunami atmosférico’ e caos no clima em outros continentes

Publicado

 

Além das emissões de carbono, derrubada de florestas está ligada à mudança no regime de ventos e chuvas
RIO - Um estudo publicado hoje na revista “Nature Climate Change” mostra como o desmatamento tem um efeito muito maior sobre as mudanças climáticas do que o previsto até agora. Segundo pesquisadores da Universidade de Virgínia (EUA), alterações físicas — como o corte de árvores, para dar lugar à agricultura — modificam a distribuição do calor na atmosfera e os padrões de chuva em todo o planeta. A devastação pode levar a um aumento da temperatura global de 0,7 grau Celsius — além do impacto causado por gases de efeito estufa — e causar danos severos a atividades econômicas no campo, especialmente na zona tropical.
A devastação das florestas corresponde a, no máximo, 15% das emissões de gases-estufa, um percentual muito menor do que o relacionado a combustíveis fósseis. Por isso, não receberia a devida atenção durante as negociações climáticas.
Professora de Ciências Ambientais de Virgínia, Deborah Lawrence destaca que os efeitos da devastação de áreas verdes podem ser sentidos a milhares de quilômetros de distância.
O fenômeno ocorre devido a “teleconexões”. O desmatamento provoca o aumento da temperatura no ponto em que a floresta foi destruída. Grandes massas de ar surgem e sobem até a atmosfera superior. Lá elas provocam ondas — as “teleconexões” — que fluem para diversas direções, como se fossem um “tsunami atmosférico”. Os eventos climáticos podem ser mais devastadores do que os provocados normalmente pelo carbono.
O desmatamento da Amazônia, por exemplo, reduziria o regime de chuvas durante o período de colheita no Centro-Oeste dos EUA. A destruição de florestas no Centro da África diminuiria as precipitações na Europa Ocidental.
— Imagine o fogão de sua cozinha como os trópicos. O vapor sobe para fora de uma panela de água fervente, chega ao teto da sua cozinha e flui dali em direção ao corredor. Pense no corredor como a Europa ou a América do Norte — compara Deborah. — De forma semelhante, o ar quente sobe nos trópicos e essas massas de ar não sobem para sempre. Eventualmente, elas se chocam com algo como um teto, e mudam para o norte ou para o sul. Mudanças na atmosfera tropical podem fluir para a atmosfera de regiões temperadas, como a Europa, América do Norte, e do norte da Ásia, bem como a África do Sul e partes da América do Sul. Quando isso acontece, o clima é alterado.

Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/ciencia/desmatamento-provoca-tsunami-atmosferico-caos-no-clima-em-outros-continentes-14863245.


Café Esperanto: o mais novo espaço esperantista



kuriero


 


Reta informilo de Esperanto-Asocio de San-Paŭlo         n-ro 142      08/12/2014



Esperanto-Kafo estas plej nova spaco en la ĉefurbo Sanpaŭlo kreita por kunvenigi esperantistojn en publika medio kaj en neformala etoso.
La vesperaj kunvenoj okazos ĉiun trian lundon de la monato, ekde la 19h, en la kafejo kaj restoracio "Ilha das Flores" ĉe strato dos Curumins, 5 en la kvartalo Cidade Jardim, en la suda parto de la urbo.

Antaŭlanĉo de tiu iniciato okazis la pasintan novembron kun la ĉeesto de ĉirkaŭ 15 esperantistoj. Vidu fotojn ĉi tie.

La unua oficiala kunveno okazos la 15an de decembro kiel taŭga omaĝo al la kreinto de Esperanto kaj bela jarfina donaco por la partoprenantoj.

La omaĝanto kaj donacanto estas Brazila Ĉambro de la Lingvo Internacia Esperanto (CBLIE), kiu partneriĝis kun la kafejo Insulo de la Floroj.

Profitu la donacon kaj venu babili, amuziĝi kaj kunfesti la decembran datrevenanton!

Por pliaj informoj vizitu la vizaĝlibron de CBLIE
 

Depeche Mode - Destruído

dica musical:

 

Broken

If you want control
Without any pain
How long will you suffer?
How long will you reign?

You see the friend that I knew
Cannot be found
Replaced by another
Wearing his crown

There's a place where I go
Without any sound
Only you can reach me
Only you're allowed

Ralphie B - Icarus: música ambiente

Ralphie B - Icarus (Chill Out Mix))

Tudo que você precisa fazer é desligar o seu telefone, se sentir confortável... feche os olhos e deixe a melodia e as batidas mais calmas assumirem o espaço ao seu redor. Relaxe seu corpo e sua mente e deixe-se levar pela música. Vá além de suas preocupações. 
 Esta série de música para relaxamento teve início em 2008.  Presenteie-se com uma pequena pausa de tudo e deixe-se levar nessa viagem musical.
"Armada Lounge 5" lhe brinda com vocais exuberantes, batidas e melodias profundas de Dash Berlin, Chicane, Várzea, TyDi, York, Michael de Kooker, Shogun, Delerium, Emma Hewitt, Way Out West, Bissen e muitos mais.

Conheça também as seguintes músicas:

domingo, 21 de dezembro de 2014

Azeite Extra Virgem, Só que Não!

De interesse público: em teste recente feito pela Proteste, apenas 8 marcas foram legitimamente consideradas honestas com o consumidor, 7 foram reprovadas e 4 não podem nem chegar a ser consideradas azeite. A marca de azeite extravirgem que você costuma comprar pagando mais caro está te enganando.

Esta pesquisa recente de fraude contra o consumidor revelou que grande parte dos azeites mais comuns no dia a dia dos brasileiros que são vendidas como extravirgens, são, na verdade, apenas virgens.
Para ser considerado extravirgem, o azeite tem que conter no máximo 0,8% de acidez enquanto que o limite do virgem é de 2%. Passando desta porcentagem de acidez, é azeite comum ou nem isso.
Este é o quarto teste feito pela Proteste com pior resultado e maior fraude contra o consumidor. A Associação, que tem como objetivo atuar na defesa e no fortalecimento dos direitos dos consumidores brasileiros, verificou se havia adulteração nos produtos.
Com uma análise sensorial feita em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI), os azeites foram avaliados quanto ao aroma, à textura e ao sabor. Segundo a legislação, nos azeites extravirgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial nem a adição de outros óleos.
Nos quatro azeites que foram detectados fraudes, havia mistura de óleos refinados com adição de outros óleos e gorduras. São eles: Figueira da Foz, Tradição, Quinta d´Aldeia e Vila Real.
Nos outros 15 azeites extravirgens testados, uma surpresa quando revelados os que são realmente extravirgens e os que são apenas virgens. As sete marcas que estão nos enganando pelo rótulo e tem qualidade inferior às exigidas são: Carbonell, Galo, Borges, La Espanhola, Serrata, Beirão e Pramesa.
E para lembrar aquele lance de “não julgar o livro pela capa”, as 8 marcas realmente sinceras com o consumidor são: Carrefour, Qualitá, La Violetera, Vila Flor, Andorinha, Cardeal, Cocinero e Olivas do Sul.

sábado, 20 de dezembro de 2014

objetivo da vida: o sentido de acumular e desapegar-se

O Conhecimento é aprender algo todos os dias. A sabedoria é abandonar algo todos os dias.. 
(provérbio zen)
Quantas vezes já não nos perguntamos sobre isso: "qual o objetivo da vida?" é uma pergunta pretensiosa em si mesma. A resposta objetiva talvez não esteja ao alcance da mente humana. Porém, em um sentido muito prático, o sentido da vida não está em acumular... (coisas, pensamentos, conhecimentos, poderes, metais preciosos, amizades etc) mas desapegar-se, dia após dia, de tudo que se apresenta fora de nós e dentro de nós.

A VIDA É BASICAMENTE SOBRE ESQUECER... reflita calma e profundamente sobre isso...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Deus em nós... Lublin


"Não há nada no mundo que o homem não busque: ele explora as montanhas e as colinas, aspira a conhecer o que se acha abaixo do mar e na superfície do mar, nos desertos mais remotos. No entanto, existe uma coisa que o homem deixa de lado e não busca: a divindade que se encontra dentro dele". 

Rabi Tsadok H. Lublin

domingo, 14 de dezembro de 2014

Chill out music -> Robert Nickson - Maybe Next Time

excelentes dicas musicais!! ao estilo Chillout music*

Robert Nickson - Maybe Next Time

 

  * A "Chillout music", conforme já explicado em outra postagem do blog, trouxe uma tendência de melodias mais calmas e relaxantes (meditativas?), característica da chamada "ambient music" como resposta de contraponto à "acid house", influenciando assim o movimento chamado "ambient house", de onde vieram os famosos 'chillout rooms'. A intenção destes compositores era criar uma atmosfera pacífica e amistosa, não raro de introspecção ou contemplação, com os ouvintes não necessariamente em movimento ou dançando.

 fonte: wikipedia


Maybe Next Time (remixada em estilo dançante)

 

sábado, 13 de dezembro de 2014

Golpe Militar e a Comissão da Verdade

interessante texto de Leonardo Sakamoto, a respeito dos trabalhos da "Comissão da Verdade" que foram concluídos recentemente. Sakamoto faz algumas reflexões ideológicas e políticas muito apropriadas para o momento. 
O completo absurdo é vermos brasileiros defendendo ardorosa e escancaradamente a volta dos militares ao Poder, justamente quando já se sabe que essa combinação não faz nenhum bem para nenhum povo, em nenhum lugar do mundo, nem a médio, nem a longo prazo. Que falta faz estudar História!!!!  Vejo pessoas fazendo apologia do golpe militar e dos regimes totalitários, como se na época de vigência desses regimes, não houvesse inflação, corrupção, problemas sociais e econômicos, violência, exploração do trabalho, crise de valores e censura político-ideológica. Então, o contrassenso e evidente sinal de ignorância histórica, está em nutrir a ingênua crença de que regimes ditatoriais são sinônimo de "ordem e de desenvolvimento", quando em verdade, é o uso da censura e da violência institucional que dá ao povo, a falsa sensação de segurança, de que tudo vai bem. Memória curta e torta, hein! Ignoram que num regime militar ditatorial, as opiniões discordantes são caladas, os dados estatísticos comprometedores são manipulados ou simplesmente suprimidos?
Será a ingenuidade tão grande a ponto de não notarem que estão abrindo mão e desprezando sua própria liberdade de pensamento ou expressão? (inclusive a liberdade de dizerem as bobagens que costumam dizer?) 
Por acaso ignoram que um regime totalitário representa a ruptura do Estado de Direito, das garantias individuais e sociais, tão lenta e duramente conquistadas? Simplesmente não dá prá entender...
silvio mmax.

Leiam o artigo abaixo:

Os golpistas precisam saber, em vida, que sua versão da História morreu

Leonardo Sakamoto
10/12/2014

O golpe e a ditadura cívico-militar de 1964 ainda são temas que não fazem parte de nosso cotidiano em comparação com outros países que viveram realidades semelhantes e que almejam ser boas democracias. Por aqui, lidamos com o passado como se ele tivesse automaticamente feito as pazes com o presente.
A Comissão da Verdade entregou o seu relatório final, nesta quarta (10), encaminhando 29 propostas para governos e órgãos públicos a fim de assegurar que as violações aos direitos humanos na ditadura militar não continuem ocorrendo ou voltem a acontecer. Uma delas é que as forças armadas assumam a responsabilidade, inclusive legal, pelos atos cometidos. Outra, que as polícias estaduais sejam desmilitarizadas.

ilusão de controle e crenças limitantes

Vivemos em uma baita ilusão de controle: organizamos a agenda da semana na certeza de que seremos capazes de cumpri-la (ou quase!), mas a verdade é que não temos nem mesmo a certeza de que terminaremos o dia vivos. Por isso, o mais importante é dedicarmos toda a nossa energia para controlar o que depende de nós, ao invés de querer controlar todo o resto: dediquemos atenção à reeducação de nossa mente e correção de nossos pensamentos, sempre que estes se tornarem sabotadores de nossa felicidade.
O método para isso você decide: encare um processo de autoconhecimento para entender de onde vêm suas crenças limitantes, medite mais, pratique uma atividade física que te coloque em contato com o aqui e agora, ouça uma música que te relaxe, alimente-se melhor - corpo são, mente sã! Faça qualquer coisa, menos dar ouvidos às vozes bestas que habitam a sua mente e que ficam reduzindo sua vida aos medos que você sente. 

Flavia Melissa



quer saber mais? acesse http://www.flaviamelissa.com.br

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Kierkegaard


“Acima de tudo, não se esqueça da obrigação de amar a si mesmo.”
Soren Kierkegaard    

antes de ser ninguém (Ken Wilber)

"Você tem que ser alguém, antes de ser ninguém".
(Jack Engler, citado por K. Wilber, em 1986)

O Evolucionismo darvinista em crise?



A interessante crônica jornalística que você lerá abaixo (após esta introdução) pode ajudá-lo a entender um pouco mais qual é a dinâmica da produção do conhecimento científico no transcorrer da História. Essa dinâmica explicaria como se dá o desenvolvimento dos sucessivos paradigmas e teorias científicas. 
Um conhecido filósofo da ciência contemporâneo que abordou essa questão epistemológica como muita propriedade foi Imre Lakatos, o qual desenvolveu sua tese em torno da ideia da "coexistência de múltiplos programas de pesquisa". Sua teoria ficou assim conhecida como “Metodologia dos Programas de Pesquisa”.
Imre Lakatos examinou as filosofias da ciência mais influentes e propôs de modo original, uma reconstrução racional da história da ciência. Deste modo, seus ensaios acabaram reunidos em sua obra “História da ciência e suas Reconstruções Racionais”.
A ideia central de Lakatos consiste em substituir o problema da apreciação de teorias pelo problema da apreciação de séries de teorias (aqui chamadas de ‘programas de investigação’). O falsificacionismo de Popper, segundo ele, na verdade não explica corretamente o comportamento dos cientistas. Quando estes rejeitam uma teoria, não o fazem “apenas porque os fatos a contradizem”. Perante dados empíricos adversos, os cientistas não hesitarão em invocar hipóteses auxiliares para salvar suas teorias. Veem esses dados não como ‘refutações’ de suas conjecturas, mas como simples ‘anomalias’ que não requerem uma solução imediata.
Assim, as anomalias (quaisquer contradições não explicadas pelo paradigma em questão) podem ser ignoradas provisoriamente, desde que o programa de investigação consiga manter uma heurística positiva resultante dos desenvolvimentos teóricos, sendo apenas substituído quando surge um outro programa de investigação melhor. 
Além disso, Lakatos também acerta quando trata da questão da coexistência (simultaneidade) de programas progressivos e degenerativos. Partindo do princípio básico de que um ‘programa de investigação’ consiste numa série de teorias em desenvolvimento, Lakatos defenderá que tais teorias sempre giram em torno de um “núcleo duro”, que é constituído pelas proposições fundamentais do programa. Interessante observar que tais proposições serão provisoriamente consideradas irrefutáveis. 
Por outro lado, além do "núcleo", sempre haverá: 
1) a “heurística do programa”: se encarrega de propor questões/problemas, bem como proporcionar meios para resolver esses problemas; 
2) o “cinturão protetor” de hipóteses auxiliares: ele protege aquele "núcleo firme" contra eventuais ‘refutações’ (T. Kuhn) e/ou ‘falsificações’ (K. Popper). 
Então, quando as modificações teóricas conduzem a algumas previsões de fatos novos que se mostram bem sucedidas a curto ou médio prazo, o programa passa a ser considerado 'progressivo', mas se essas modificações forem apenas manobras ‘ad hoc’, ou se a maior parte das previsões não se verificarem empiricamente, o programa gradualmente vai se tornando regressivo (ou degenerativo, em outro vocabulário).

Lakatos nota, portanto, que dois ou mais programas de pesquisa (uns mais progressivos, outros mais regressivos) sempre coexistem dentro de uma dada ciência particular. Um programa jamais sepulta/aniquila completamente o outro, mesmo que aparentemente o segundo tenha sido substituído ou superado pelo primeiro.

No exemplo ilustrado pelo artigo, a questão da epigenia (p. ex.) serve de combustível para que o programa de pesquisa (hoje regressivo) do evolucionismo lamarckista, ganhe novo alento, frente ao programa do evolucionismo de tipo darvinista. 
Algumas especulações filosóficas que podem ser suscitadas: 
a epigenética reabilita antigas teses de Lamarck, consideradas até ontem ultrapassadas? 
A teoria da evolução, como a conhecemos, está com seus dias contados? 
Os novos avanços contam pontos a favor do Criacionismo ao minar as bases pouco sólidas do Darvinismo?


Silvio Mmax.


- - - - - - - - - - - - - - - -    FOLHA DE SÃO PAULO  - - - - - - - - - - - - -

Vem aí a nova biologia. Ou não.
POR RAFAEL GARCIA
outubro de 2014  

NOTÍCIAS SOBRE BIOLOGIA voltadas ao público geral com frequência fazem referência à briga de acadêmicos contra o criacionismo –o movimento defensor de que seres vivos foram criados por Deus, não pelos processos descritos na teoria da evolução. Ofuscado por essa discussão infrutífera de cientistas lançando argumentos racionais contra mentes religiosas impenetráveis, porém, existe um debate sério sobre se a biologia evolutiva está ou não carente de atualização.
Esse movimento defende que a chamada “nova síntese” –a teoria da evolução de Darwin reformulada à luz da genética e, depois, da biologia molecular– precisa ser recauchutada. Liderados por biólogos como Gerd Muller, da Universidade de Viena, e Eva Jablonka, da Universidade de Tel Aviv, esses pesquisadores defendem aquilo que batizaram de EES (Síntese Evolucionária Estendida). É um corpo de conhecimento baseado em fenômenos que correm paralelamente aos descritos pela seleção natural de Darwin. Mas seria esta nova biologia algo com força suficiente para tornar a nova síntese uma teoria ultrapassada?