terça-feira, 31 de março de 2015

quer mudar as pessoas?

“Não podemos exigir que os outros sejam como queremos, pois nem nós o somos.” 
(Lao-Tsé)

o tabu do incesto e a bioantropologia: artigo científico

antropologia: o tabu do incesto e a bioantropologia:

o tabu do incesto e a bioantropologia


José Francisco Carminatti Wencenlau, André Strauss Rev. Cadernos de Campo v. 21, n. 21 (2012)
O debate acerca do tabu do incesto tem sido amplamente discutido até mesmo antes da fundação da antropologia como disciplina. 
Porém, foi nessa área do conhecimento que o tema adquiriu atenção acentuada, em especial após a publicação do renomado trabalho de Claude Lévi--Strauss, As estruturas elementares do parentesco, em 1949. 
Grande parte das escolas de ciências sociais brasileiras toma o assunto como encerrado por esse autor, contudo, isso está longe de ser verdade. 
O artigo reapresenta o debate com o estruturalismo lévi-straussiano e a sua principal teoria a respeito da proibição do incesto – a teoria da aliança– através do levantamento de diversos estudos que de algum modo dialoguem com a obra desse autor. 
...


antropologia: mapa das etnografias na amazônia

Interessante publicação:

antropologia: mapa das etnografias na amazônia

domingo, 29 de março de 2015

O que a NATUREZA tem a nos ensinar?

As pedras, as plantas e os animais sabem de alguma coisa que nós esquecemos: esquecemos de ser nós mesmos... 

de estarmos onde a vida está... AQUI e AGORA... 

Entenda como funciona a prisão do pensamento/emoção...

 

 


Praticando a Presença! 
Prática importantíssima de concentração para ser feita a qualquer momento do dia:
Preste atenção na sua respiração... simplesmente observe o ar entrando, o espaço entre uma respiração e outra...
Seja consciente da pequena lacuna que há assim que o ar termina de sair... é uma coisa simples de se fazer, mas requer alerta!
Respire conscientemente... 
Qual a diferença entre o espaço exterior (que chamamos de mundo) e o "espaço interior"? 
Tudo é interior! O mundo todo é um fenômeno interior... Não existe exterior  

 
Amostra de vídeo de um dos dvds "Freedom of the world" que pode ser comprado no site eckharttolletv (inglês). Tolle explica as vantagens de se utilizar a concentração na respiração e o estado de alerta no momento presente...

o segredo da saúde mental e corporal

 “O segredo da saúde, mental e corporal, está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas, viver sabia e seriamente o presente.”



“Eu sou o resultado de meus próprios atos, herdeiro de atos; atos são a matriz que me trouxe a este mundo, os atos são o meu parentesco; os atos recaem sobre mim; qualquer ato que eu realize, bom ou mal, eu dele herdarei... 
Eis em que deve sempre refletir todo o homem e toda mulher.”

(Buddha)








"Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá".  
(Carta aos Gálatas, versículo 7, Bíblia Sagrada)

sábado, 28 de março de 2015

falácia socialista e prática neoliberal

De todas as falácias socialistas que o mundo já viu, depois da China pseudocomunista, só mesmo o Brasil. "Nunca antes na história deste país", neoliberais, banqueiros, especuladores financeiros e imobiliários estiveram tão felizes e entusiasmados como hoje. Engano pensar que a hipocrisia da pseudo-Esquerda brasileira começou agora. Ela começou há pelo menos 12 anos com um partido travestido com o manto sagrado da ética e arvorando-se 'ícone' no combate à corrupção dos 'inimigos do povo'. Que traíram a todos que nele acreditaram, todos já notaram. É triste ver a melodia patética destes que começaram a praticar (e não é de hoje), tudo que sempre combateram no discurso. Além do blá, blá, blá de palanque ideológico e moralmente vazio (e esvaziado), o que restou aos brasileiros? 
O povo, bestializado pela mídia de massa (mídia que por sua vez é refém das verbas milionárias destinadas à propaganda e autopromoção do próprio Governo) e bestificado pelas ilusórias bolsas que mascaram as verdadeiras causas da miséria econômica, social e moral, "assiste", ensurdecido, a um partido político que sofre uma incrível metamorfose de princípios e desfiguração completa de seu próprio programa de governo, esculpido antes a duras penas, por socialistas idealistas que deram seu sangue, durante a infame Ditadura militar dos anos 60.  
Dizem que no Brasil não tem mais o "voto de cabresto". Sim, porque o substituíram pelo "voto de antolhos"... Aos cidadãos, se lhes vestem antolhos, como se faz com equinos que se quer domesticar... o animal só vê uma coisa na frente: sua incapacidade de caminhar com suas próprias pernas e "bolsas", "bolsas" e mais "bolsas"... raro vai se tornando o brasileiro que vota guiado pela ideologia, ou por uma visão do coletivo, de sociedade, visando a valorização da cultura e dos potenciais brasileiros. 
Vota-se pensando no seu próprio umbigo, pensando no que ele próprio eleitor (ou sua família) lucrará com a eleição de fulano ou sicrano. Enquanto essa visão mesquinha não mudar, continuaremos assistindo as alianças espúrias entre Lulas e Renans, Dilmas e Malufes, e Collors, e Magalhães, e Sarneys, Serras, Alckimins, Kassabs, Garotinhos, Aécios... todos, impressionantemente, farinhas do mesmo saco podre da política de "cabrestos e antolhos" praticada neste país.
Leia abaixo ao mais recente acorde dissonante da política nacional brasileira:


O liberalismo e a ofensiva neoliberal

Para acenar ao mercado, Dilma endossou as medidas defendidas por adeptos do Estado mínimo, diz diretor do Diap. Trabalhadores terão de se mobilizar para não perderem direitos trabalhistas, adverte




O liberalismo é uma doutrina que entende que o papel do Estado deveria se limitar a garantir a propriedade privada e o cumprimento dos contratos, cabendo aos indivíduos – individual e coletivamente – prover suas necessidades. O Estado, no máximo, garantiria a oferta de serviços básicos, diretamente ou por intermédio da iniciativa privada, como segurança, saúde e educação.
Segundo essa concepção, o Estado, na área econômica ou em qualquer atividade produtiva ou de fornecimento de bens e serviços, deveria criar as condições para o empreendimento privado, só devendo entrar quando a iniciativa privada não tivesse interesse.

filme en Esperanto (com legenda em Português)

La Teo Kiu Venigas Amatinon 

(en Esperanto)

 

“La Teo Kiu Venigas Amatinon” estas la unua fikcia filmeto de GLOBETO, la plej mojosa E-kanalo ĉe YouTube. Ĉi tiu videaĵo estis farita por partopreni konkurson de Ĉina Radio Internacia, kies temo estis “Teo Kaj Amo”. Bonvole, spektu ĝin, lasu vian opinion sube, kaj dissendu ĝin al viaj E-geamikoj ĉirkaŭ la mondo. 
Pli da informoj kaj kontaktoj:
Blog - http://www.viajanteindependente.com
Facebook - https://www.fb.com/fabjomontejro


"O chá, que traz o amor" é o primeiro vídeo ficcional de "Pérola", o E-canal mais legal no YouTube. Este video foi feito para participar de um concurso promovido pela Rádio China International, cujo tema foi "Tea and Love".  
Por favor, assista-o, deixe sua opinião e enviá-lo para seus e-amigos ao redor do mundo.

Mais informações e contatos:

Blog - http://www.viajanteindependente.com
Facebook - https://www.fb.com/fabjomontejro

https://www.youtube.com/watch?v=BYm0mWJgED0

quinta-feira, 26 de março de 2015

raças biológicas nunca existiram

Antropólogo americano anuncia sua 'descoberta' óbvia: não há mais de uma raça humana. Apesar do fato ser incontestável do ponto de vista científico ou acadêmico, ele ainda constitui novidade para boa parte das pessoas que vivem no mundo...



Antropólogo americano afirma: “As raças biológicas nunca existiram”

“As raças biológicas não existem e nunca existiram”, afirma o antropólogo americano Robert Sussman no seu livro “The Myth of Race” (O Mito da Raça). Para ele, a ideia de raça não se fundamenta em uma realidade científica. Em sua obra, Sussman explora as origens da ideia de raça “falsa e venenosa”, segundo suas próprias palavras, assim como a transformação que tal conceito sofreu, até se estabelecer socialmente como uma construção para justificativas bíblicas e estudos pseudocientíficos.
O livro traça as origens da ideologia racista moderna até a inquisição espanhola, concluindo que as teorias da degeneração racial do século XVI se transformaram em uma justificativa crucial para o imperialismo ocidental e a escravidão. Mais tarde, por volta do século XIX, essas mesmas teorias se fundiram com o darwinismo e derivaram no influente movimento eugênico. Partindo da premissa que afirmava que o formato craniano e a inteligências eram imutáveis, os simpatizantes desse movimento criaram hierarquias para classificar certas raças, especialmente a ariana, de pele clara, como superiores às demais. O Holocausto foi influenciado diretamente pelos programas que fomentaram os testes de inteligência, a reprodução seletiva e a esterilização, concebidos pelos ideólogos eugênicos. Embora hoje em dia essa doutrina tenha amplo descrédito, ainda existem vários grupos que a utilizam como base científica para suposições anacronicamente racistas.
“Nos últimos 500 anos, as pessoas aprenderam como interpretar e entender o racismo. O racismo está no nosso dia a dia. Nos disseram que há coisas muito específicas que dizem respeito à raça, como a inteligência, o comportamento sexual, as taxas de natalidade, a agressão, o altruísmo e, inclusive, o tamanho do cérebro. Aprendemos que as raças estão estruturadas em uma ordem hierárquica e que algumas são melhores que outras”, afirma Sussman. “Mesmo você não sendo racista, sua vida é afetada por essa estrutura ordenada. Nascemos em uma sociedade racista. O que muitas pessoas não se dão conta é de que essa estrutura racial não se baseia na realidade. Os antropólogos nos mostraram, há muitos anos, que não existe uma realidade biológica de raça humana”, ele conclui.

Fonte: Newsweek

quarta-feira, 25 de março de 2015

Seja um iniciado em... você mesmo!

Seja um iniciado em... você mesmo!


se alguém vai a um centro mediúnico, antes de conjurar entidades de outros mundos ou pessoas desencarnadas, que tal incorporar alguém que há muito não ocupa seu próprio corpo? 
Diga ao médium que você deseja muito incorporar a entidade que é ‘VOCÊ MESMO’, seu Eu, sua Identidade, seu Ser.
O que acha que aconteceria nesta experiência? Quantos eus identificados com você apareceriam? Seu Ser-essência iria incorporar ali? Quem se apresentaria?
Acontece comumente: não estamos ‘em nós’! A gente não tá "na gente", boa parte do tempo! Estamos 'por aí', como se diz...  autômatos sonâmbulos! por ali, lá e acolá... e o corpo aqui... à deriva.... por vezes, a perigo.
O que acontece a uma casa vazia? O que sucede com uma residência abandonada pelo dono?
Logo aparecerão "andarilhos", oportunistas, gente estranha de toda sorte. Não faltarão elementos imundos, promíscuos, forasteiros, gentes com todo tipo de vícios... pensamentos viciantes, emoções e sentimentos viciantes e viciados, eus de querer, de desejar ‘issos e aquilos’
E atraídos pelo espaço descuidado e desvigiado, vão entrando, sozinhos ou em bando... 
Isso é o que ocorre de regra em qualquer lugarejo. Pois não é que, assim como é fora, é também dentro? 

Nosso mundo exterior é ‘espelho‘, um tipo de ‘projeção cinematográfica em 3D’, um ‘holograma compartilhado’ do universo interior de todos nós. Tal 'reflexo exterior' do que há e do que ocorre no ‘interior psíquico’ não é uma simples representação metafórica de algum poeta inspirado. Isso é muito mais real do que parece, não é um mero jogo de palavras. Trata-se aqui de um acontecimento real e atual; repito: não estamos aqui falando por parábolas ou símbolos.

Então, o primeiro passo é retomar a posse da sua própria casa. Parar de deixar seu corpo perambulando sonâmbulo por aí, vagando à deriva... e começar a pôr mais atenção aos intrusos pensamentos e emoções... que antes nem percebíamos não serem nós. Alertas como vigia ou sentinela, seguimos observando... observando e observando...

Ao sentinela não cabe a tarefa mental de analisar, julgar, condenar ou justificar os elementos invasores. 
Uma vez flagrados os andarilhos que ocupam nossas “salas, quartos e porões' psicológicos,  uma vez iluminados pela 'lanterna interior' da consciência, vão-se desarticulando, se desagregando e finalmente perdendo energia e domínio sobre nossa casa. 
Uma vez identificados, limpa pode ser a casa. Uma vez que essa casa esteja mais arejada e iluminada, o trabalho vai paulatinamente avançando, sem saltos fantásticos...

O objetivo fundamental de nossas vidas
Você já se perguntou sobre qual é sua missão nesse mundo?

Se não sabe qual é, se essa resposta lhe parece difícil ou complexa demais, fique tranquilo! Sua dúvida acaba agora:
Seu trabalho fundamental nesta vida consiste em limpar, e limpar, e depois limpar... e mais uma vez, limpar...

segunda-feira, 23 de março de 2015

sexta-feira, 20 de março de 2015

O Guaraná e os índios Sateré-Mawé

segue abaixo, interessantíssimo artigo jornalístico publicado recentemente a respeito de um grupo indígena que tem íntima relação com o fruto do Guaraná. 
Pelo texto abaixo, é possível inferir algumas conclusões sobre como as relações míticas e aspectos ambientais naturais se mesclam e afetam a identidade étnica de um dado grupo.
Recomendo a leitura!



'Guaraná' de origem

Descubra como os índios Sateré-Mawé se tornaram exportadores do fruto que revelaram para o mundo. E como, por meio dele, estão se reinventando como povo
por Xavier Bartaburu

Os índios Sateré-Mawé se consideram “filhos do guaraná”, cuja palavra é de origem Sateré: waraná, eles o chamam Guaraná em tempo de colheita é como um olho que se abre. Ou muitos olhos, tantos quantos forem os frutos a madurar no pé. 
Começa por volta de novembro, quando o céu descarrega as primeiras chuvas do inverno amazônico e os cachos, metidos nas florestas do Médio Amazonas, revelam a semente preta que a casca do fruto até então escondeu. “Quando abre, é que tá no ponto de colher”, explica Idelcides Bastos, tuxaua (ou cacique) substituto da aldeia de Guaranatuba, uma das principais produtoras de guaraná na terra dos índios Sateré-Mawé. Então, por cerca de dois meses, ele e a família navegarão o igarapé que conduz aos guaranazais, onde gastarão um par de horas arrancando os olhos que já se abriram. Depois, com os cestos carregados, voltarão à aldeia para dar início ao longo processo de transformação dos frutos em pó. Será assim todos os dias durante a safra, tal como tem sido na aldeia de Guaranatuba há pelo menos 350 anos. Só que agora o guaraná de Idelcides vai quase todo para a Europa.
O dele e de outros milhares de índios, moradores das mais de cem aldeias abancadas à beira dos rios Andirá e Marau, numa área entre os municípios amazonenses de Parintins, Maués e Barreirinha. Oito toneladas de guaraná, para ser exato, saem hoje das terras Sateré-Mawé com destino aos mercados europeus. No rótulo, o selo de “guaraná nativo”. 
Justo: a região onde vivem os Sateré coincide com a zona onde o guaraná cresce em estado selvagem, na forma de um cipó. Coube a esses índios, no caso, o feito inédito de domesticar a planta (no chão, ela vira um arbusto) e transformá-la em alimento – uma descoberta que remonta a muitíssimas gerações, num ponto remoto do tempo em que a história dos Sateré-Mawé se confunde com sua própria mitologia.