domingo, 28 de maio de 2017

Dicas para compreender a mente e o Ser

A mente costuma criar muitos problemas.  
Mas prá quem ela os cria?

A mente poderia criar problemas para você se você não tivesse interesse nela?
A mente traz problemas para você... mas quem é "você"?
você responde seu nome... mas quem deu este nome?
você não é seu nome...
você pode ter consciência de seu corpo...
então seu corpo não é você...
você pode observar sua mente -pensamentos, emoções-
logo, sua mente não é você.
quando um pensamento surge, quem o percebe já estava aqui antes dele surgir.

O pensamento não estava. Ele vem e vai embora.
E você permanece aqui.
Você (o Ser) não é objeto dos sentidos.
Você já está aqui antes de qualquer pensamento. Você é mais rápido que o pensamento mais veloz.
Então você não é o pensamento, nem o corpo.
Você está aqui para observá-los: a personalidade, as memórias...
Então você é outra coisa.

condicionamento, apego e acúmulo - parte IV

(…) Estamos condicionados, mas pode o pensamento ultrapassar as próprias limitações? Só o pode se estivermos cônscios de nosso condicionamento. Desenvolvemos certa qualidade de inteligência, em nossa atividade de expansão pessoal: com a nossa avidez, (…) o nosso instinto aquisitivo, (…) os nossos conflitos e penas; criamos uma inteligência voltada à proteção e à expansão do “ego”. Pode essa inteligência compreender o Real, o único capaz de resolver todos os nossos problemas?
(O Egoísmo e o Problema da Paz, pág. 201)

O que é conhecido não é o Real. Nosso pensamento está ocupado numa constante busca de segurança, de certeza. A inteligência que promove a expansão do “ego” busca, por força de sua própria natureza, um refúgio, seja pela negação seja pela afirmação. (…)
 (O Egoísmo e o Problema da Paz, pág. 264)

(…) O essencial é sabermos se essa inteligência que foi cultivada na expansão do “eu”, é capaz de perceber ou descobrir a verdade; ou existirá outra espécie de atividade, (…) de percepção capaz de receber a verdade? Para descobrir a verdade, é necessário estarmos livres da inteligência que está ligada à expansão do “ego”, porquanto esta é sempre circunscritiva, sempre limitante.
(O Egoísmo e o Problema da Paz, pág. 201)

Acreditamos que, acumulando conhecimentos e experiências, estaremos capacitados para compreender a vida com todas as suas lutas complexas. (…) Com essa carga do passado, não nos é possível ver as coisas diretamente; (…) Nunca enfrentamos coisa alguma de maneira nova, mas sempre em conformidade com o “velho” (…)
(Percepção Criadora, pág. 100)

(…) Nosso pensamento-sentimento está colhido no processo horizontal do “vir-a-ser”; o que vem a ser está sempre acumulando, sempre adquirindo, sempre sempre a expandir-se. O “ego”, o que vem a ser, o criador do tempo, jamais pode conhecer o Atemporal. O ego (…) é a causa do conflito e do sofrimento.
(O Egoísmo e o Problema da Paz, pág. 176)

(…) Nós acumulamos as lembranças psicológicas e a elas nos apegamos, dando assim continuidade ao “ego”; consequentemente, o ” ego”, o passado, cresce continuamente, pois está sempre acrescentando algo a si próprio. É essa memória cumulativa, o “ego”, que cumpre desaparecer;(…) enquanto o pensamento-sentimento continuar a vir-a-ser, não poderá conhecer a bem-aventurança do Real. (…)
(Idem, pág. 179)

Identicamente, acumulamos conhecimentos na esperança de que nossa pequenina mente será ampliada e sua superficialidade superada, graças à acumulação cada vez maior de erudição e saber. Mas pode o saber libertar a mente (…)? O saber, pois, se torna um obstáculo, em vez de ser um “processo” libertador.
(Viver sem Temor, pág. 52)

terça-feira, 23 de maio de 2017

Falar de cidadania é fácil



 

Falar de cidadania é fácil!


Atualmente já sabemos que cidadania não é só ter um monte de direitos. Isso nada resolve, se não sabemos como exercê-los ou reivindicá-los. 

E não é só isso! Cidadania também implica alguns deveres. E muita gente se esquece disso. 
Então, falar de cidadania parece fácil, mas saber pô-la em prática, exercê-la bem já é outra conversa bem diferente.

Quer um exemplo simples? todos sabem que a participação nas eleições (o direito de votar e de ser votado) é um aspecto importantíssimo da cidadania. Mas parece que poucos percebem que cidadania é muito mais que apenas votar no dia das eleições. 
Se votamos hoje e passamos o restante dos quatro anos seguintes sem monitorar (fiscalizar) a ação de nossos representantes, então provamos que não entendemos é nada de cidadania!

Queremos o melhor para nós e para nossa família, não é mesmo??
Vemos como a Educação, o sistema de saúde e demais serviços públicos funcionam em países do Primeiro Mundo. Por acaso, não queremos a mesma qualidade prá nós? 
Dinheiro já percebemos que tem sobrando. Sobra tanto que nossos ilustríssimos representantes podem até se dar ao luxo de saqueá-lo à vontade, não é mesmo?
Se o problema não é falta de dinheiro, então o que é?
É verdade que, ao respeitar uma fila, a sinalização de trânsito, ou quando não jogo lixo nas ruas, estou dando bom exemplo de cidadão!
Mas de que adianta eu pagar impostos e cuidar corretamente do meu lixo, se não me importo com o estado das escolas, hospitais e demais espaços públicos de minha cidade??

Perguntinha básica: Quem ganha com o nosso pouco caso?   

Quer diminuir os corruptos e tornar sua cidade um lugar melhor prá viver?  
Comece a pensar em "como" você pode ajudar.
Se os problemas coletivos de nossa cidade não nos interessam, se ficamos só 'esperando sentados' que político X ou Y surja pairando sobre nuvens, resolvendo nossos problemas, então fica difícil alguma coisa mudar prá melhor.
E tem outra coisa: se não respeitamos as leis mais básicas, que exemplo estamos dando? 
Como exigir honestidade e eficiência se não fazemos nossa parte? 
É! como disse no começo: falar de cidadania é fácil... quero ver a falação virar ação!
É isso mesmo, cidadãos: um país não muda por acaso, não.
É preciso que a gente faça por merecer! ...que a gente faça acontecer! 
Os problemas não se resolvem por mágica quando o que fazemos é só reclamar dos políticos (que nós mesmos elegemos).
Como exigir que nossos direitos sejam respeitados, se não nos importa os direitos dos demais concidadãos?
É!!... A mudança começa por você, por cada um de nós.
Se você não se mexer, de qualquer modo, é você mesmo que vai pagar a conta no final. Pense nisso!

acima você pode ver alguns exemplos muito básicos do que é o 'exercício da cidadania'. Mas ela não termina por aí! Tem muita mais!




terça-feira, 16 de maio de 2017

a arte de distorcer estatísticas...



 

Você facilmente pode notar que o quadro acima não faz o menor sentido, não é mesmo?
Por outro lado, ele não afirma nenhuma falsidade absoluta.  Nenhum dos 'fatos' mencionados é, em si mesmo, mentiroso. Quando lemos um jornal, revista ou postagem nas redes sociais, pode ocorrer o mesmo.
Pode ocorrer do fato, em si, ter ocorrido. Mas, as conclusões que as pessoas querem que você aceite rapidamente, nem sempre são válidas.

O problema é que os fatos, por si próprios, não dizem muita coisa. O problema começa quando começamos a interpretá-los. E sempre fazemos isso!
Além disso, sentimos um prazer quase irresistível em estabelecer conexões, relações e vínculos de causalidade entre eles. Adoramos buscar sentido (ainda que esse sentido só faça sentido para nós mesmos ou ao grupo ao qual integramos).
Pois bem!
Para que fatos aparentemente evidentes não nos levem a conclusões falsas, é preciso que façamos uma criteriosa contextualização espacial e temporal entre eles. E não apenas isso! É preciso também não se deixar iludir pelas chamadas "falácias" (erros de raciocínio) que podem contaminar a argumentação e invalidar totalmente certo raciocínio e, portanto, também a conclusão. Mas isso nem sempre é fácil. 

É mais fácil notar o óbvio, aquilo que se mostra aos olhos... mas até aí há armadilhas, pois nosso olhar nunca é "neutro", jamais é completamente "imparcial". Nosso "olhar", aquilo que achamos que estamos vendo já é resultado de vários filtros (mentais, cerebrais e psicológicos) que aplicamos quase sempre sem perceber.
Daí, quando começamos a relacionar dois ou mais fatos entre si, o risco de equívocos de interpretação é muitas vezes maior... e as conclusões frequentemente são falsas ou inválidas. 

Ora, se alguém lhe 'prova' estatisticamente, que 'água faz mal', você não precisa raciocinar muito para entender que tal 'prova' não presta, correto?

Você nota que a água só faz mal se for mal usada ou se estiver no lugar errado.  Assim é como, qualquer remédio se torna veneno.

Porém, quando a questão envolve ideologias religiosas, políticas, sociológicas ou mesmo científicas, quando envolve temas metafísicos ou culturais, já não é tão fácil perceber o engodo, o sofisma (seja material ou formal), os equívocos, as generalizações apressadas, as falsas analogias, as aporias, os estereótipos, os fatos ocultos, as meias-verdades, e assim por diante...

Então, muito cuidado! não acredite cegamente nas conclusões (mesmo que aparentemente lógicas) que se pode extrair a partir de dados estatísticos "puros" e "autênticos". 
Além disso, não é porque o raciocínio e o argumento lhe parece sofisticado e elegante, recheado de terminologia técnica, que ele será necessariamente verdadeiro. Os jornais, os telejornais, as revistas, as redes sociais, os livros e até muitos compêndios ditos 'científicos' estão repletos de falácias de todo tipo.

Muitas "falsas relações de causalidade" são induzidas na psicologia das massas a partir da propaganda ideológica veiculada pelas distintas mídias. E os dados estatísticos sempre são invocados quando se deseja convencer alguém de que certa pessoa ou ideologia é boa ou ruim. E isso nem sempre é fácil de se notar. 

Na dúvida, melhor antes estudar as falácias formais e materiais. Não aceite nada automaticamente, apenas porque foi dito por alguém com alguma autoridade, por um erudito, por alguém inteligente ou com muitos títulos acadêmicos... 
 
A filosofia nos ajuda nesse caminho pedregoso, já que estuda minuciosamente todos os tipos de falácias e sofismas, comumente encontrados nos discursos que ouvimos todos os dias, nas igrejas, nos palanques políticos, ou nos ambientes acadêmicos.
 
Use seu bom senso! E não tenha pressa de concluir nada, de aceitar nada, de engolir as ideias e discursos alheios.



o que somos...

Somos todos linguagem do infinito.
(Flavio Siqueira)

domingo, 14 de maio de 2017

NANDE TEKO ARANDU' - Memória Viva Guarani


"O termo guaranis refere-se a uma das mais representativas etnias indígenas das Américas, tendo, como territórios tradicionais, uma ampla região da América do Sul que abrange os territórios nacionais da Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e a porção centro-meridional do território brasileiro. 
São chamados 'povos', pois sua ampla população encontra-se dividida em diversos subgrupos étnicos, dos quais os mais significativos, em termos populacionais, são os caiouás, os embiás, os nhandevas, os ava-xiriguanos, os guaraios, os izozeños e os tapietés. 
Cada um destes subgrupos possui especificidades dialetais, culturais e cosmológicas, diferenciando, assim, sua 'forma de ser' guarani das demais. 
Este álbum resgata a cultura do povo Guarani com o cântico das crianças evocando o espírito ancestral em cada um de nós e, deixando claro a importância dos cânticos em cada situação de nossa existência. 
As músicas são cantadas por grupos de crianças de quatro aldeias Guarani: Sapucai, na cidade de Angra dos Reis; Rio Silveira, em São Sebastião; Morro da Saudade, na cidade de São Paulo e Jaexaá Porã, em Ubatuba. 
As gravações foram realizadas na aldeia Jaexaá Porã. 
Todas as músicas têm por tema a espiritualidade. 
Os índios Guarani contam que as crianças são puras e seu Deus, Nosso Pai Nhanderu, envia esses cantos diretamente a elas." 

Ñande Reko Arandu - (2000) Memória Viva Guarani: 

01 Nhaneramoi'i Karai Poty 00:00 
02 Gwyrá Mi 03:21 
03 Mãduvi'ju'i 08:09 
04 Xekyvy'i 12:50 
05 Nhanderuvixa Tenondei 17:54 
06 Nhamandu 22:53 
07 Mamo Tetã Guireju 27:44 
08 Oreru Orembo'e Katu 32:18 
09 Oreyvy Peraa Va'ekue 37:21 
10 Xondaro'i 42:23 
11 Pave Jajerojy 46:44 
12 Nhamandu Miri 51:22 
13 Ka'aguy Nhanderu Ojapo Va'ekue 56:57 
14 Oreru Nhamandú Tupã 1:02:28 
15 Xondaro 1:08:35 Nhanerõmai'i Karaipoty (Cantado pelas quatro aldeias)


Gravado na Aldeia JAEXM (Ubatuba) pela Unidade Móvel do Estúdio Zabumba - 1998/1999

Canção Kayapó - Mawaca

Raríssima foto da votação no Senado da Lei Áurea

Raríssima foto da votação no Senado da Lei Áurea, no Rio de Janeiro.

Uma foto única!
Porém, o fato mais relevante que devemos ressaltar do ponto de vista filosófico-político, é que a aprovação dessa lei provocou a ira dos republicanos cafeicultores e escravocratas... Depois da aprovação da lei concebida pela Princesa Isabel, faltava apenas um passo para a vingança: O golpe militar dos traidores que expulsou a Família Imperial do Brasil e deu início à decadência da nação ainda nascente...
Como podem ver, estamos já bem acostumados a conviver com traidores do povo por aqui.

sábado, 13 de maio de 2017

Machado de Assis

Neste dia 13 de maio, no qual celebramos a tão esperada "Libertação dos Escravos" em nossa "pátria", indico o seguinte documentário, para que conheçam um pouco mais sobre a vida deste grande brasileiro, descendente de escravos, que era também um pouco filósofo, além de um genial escritor e poeta...

link para o documentário
 

Mude alguma coisa e de repente...

Observe atentamente as imagens e reflita: 

VOCÊ não imagina o que uma SIMPLES MUDANÇA em VOCÊ e UMA SIMPLES ATITUDE no seu redor pode fazer pela mudança do MUNDO...

pense nisso!








Vítimas da 'Síndrome de Gabriela'


Gabriela, por quê?

“Eu nasci assim, eu cresci assim, sou mesmo assim, vou ser sempre assim”. Eis o refrão da célebre canção “Gabriela, Cravo e Canela”, lembrada também pelo escritor M. S. Cortella em sua análise do que ficou conhecido como "Síndrome de Gabriela". A metáfora serve para explicitar uma tendência para justificarmos nossas próprias atitudes, manias, costumes e jeitinhos. Mais algumas pitadas de falácia ideológica e facilmente chegamos à tese de que haveria uma natureza genética determinando nosso jeito de ser. Outro lado da mesma moeda vem com a tese da herança cultural, determinante daquilo que somos. Há ainda quem prefira sentenciar que a pré-existência de um Criador nos definiria por si só. Mas, se algo/alguém nos define, coisificados ficamos. Evapora-se a tênue dignidade de pessoa, de sujeito dotado de livre-arbítrio, enfim. 

Qual é o seu vício, hein!?

Afinal, o que fazemos, desejamos ou sentimos é produto do ambiente ou quiçá de uma sopa de hormônios e neurônios? Ou a causa habitaria algum nebuloso e abstrato plano metafísico? Ao que parece, nenhuma das hipóteses explica, isoladamente, o fenômeno antropológico. Sejamos honestos: Vamos ao espaço sideral e ao fundo dos mares, mas qualquer gripe ou dor de barriga ainda nos aborrece, qualquer objeção nos tira o verniz da compostura. Em quê exatamente estamos melhores que nossos ancestrais? Como é que se lida com um corpo ou com uma alma? E diga lá: como é que se lida com o outro? A síndrome de Gabriela mostra que quase nunca é fácil mudar. Seja uma mania, um vício ou um paradigma. Pode não ser vício em nicotina ou cocaína, mas de repente é na cafeína e na sacarina; pode ser vício em sexo, jogos, em fofoca, em trabalho, em reclamação, em álcool e a lista parece que não termina... somos viciadíssimos até em pensar! Pensamos muito, agimos pouco. Quer ver só? Tente parar de divagar ou de preocupar-se por dez minutos e depois diga a si mesmo o que conseguiu.

Na verdade, todo aprendizado exige um esforço, quase sempre um sacrifício, certamente um desconforto. E pronto! É aí que escorregamos na tal ‘síndrome de Gabriela’. Sem a dose certa de motivação, não conseguimos mudar, mesmo que o desejemos; antes, justificamos e até racionalizamos nossas condutas, não importa quão feiosas ou fedidas sejam. Sempre se pode achar uma justificativa, até para ser corrupto e genocida. Hitler, Stalin ou Bush são exemplos históricos gritantes... Mas, todos temos nossos momentos em que acabamos justificando nossa preguiça, gula e cobiça; desculpamos com impressionante facilidade nossas próprias luxúrias, apegos e paixões.

Que tal um corpo novinho em folha?

Agora, notem o paradoxo: Estudos baseados na medição do carbono 14 no organismo, concluíram que, ao cabo de alguns anos (entre 7 a 10), em média 98% dos átomos presentes no nosso corpo são renovados por meio do ar que respiramos, da luz e demais alimentos consumidos. Quer dizer: nossas células são substituídas frequentemente! temos um corpo novinho em folha em poucos anos! Se é assim, por que a tal de ‘Gabriela’ continua aparecendo? Por que custamos tanto a mudar? A resposta pode estar, segundo estudiosos, nos padrões vibracionais que emitimos (já que toda matéria emite uma vibração energética definida). Assim, tais padrões, aos poucos, imprimiriam suas ‘assinaturas’ nos planos físico e psíquico. É assim que afinal, adoecemos: o corpo, a alma, a família e a sociedade, até chegar à cena dantesca que vemos hoje no mundo.

A solução para o paradoxo pode estar no conhecimento de si mesmo, desses padrões vibratórios que operam como ‘programas’ (softwares), em forma de memórias, pensamentos e sentimentos... Assim, se nos perguntarmos: Já nascemos possessivos, mesquinhos, preconceituosos ou moralmente fracos? Há um DNA ou ambientes específicos que nos definam como bondosos, altruístas ou amorosos? Podemos responder: temos todas as tendências e possibilidades latentes, potenciais dentro de nós. Aqueles condicionamentos gerados por mera censura ou repressão social são eficazes só até certo ponto bem limitado. A educação funciona apenas como uma fina casca de verniz... ela se trincará nos primeiros estresses que o sujeito encontrar. Basta olhar para o tamanho de nossos sistemas prisionais e hospitalares.

Tem uma saída prá nós?

A síndrome parece decorrer de nossa própria identificação com os programas, com tais memórias ativas que se auto-executam em nós mesmos. Percebamos enfim, que não somos os programas que estão instalados. Somos de fato, co-programadores de quem somos! Mas se nos confundimos com tais programas, seremos presas fáceis. Inadiável que busquemos a via direta do autoconhecimento, sem os rótulos ideológicos materialistas e metafísicos. Somente nós ante nós mesmos!



publicado também em:
yesmarilia.com.br 
Jornal da Cidade - Bauru

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Demarcação Já!

Confira a música "Demarcação Já!", uma homenagem de mais de 25 artistas aos povos indígenas do Brasil. 

Pelo direito à terra, pelo direito à vida! #DemarcaçãoJá